Automatizar os processos via API e unificar as informações de uma organização são problemas comuns na rotina de um diretor financeiro. Atualmente as empresas avaliam que, com o processo atual de remessa e retorno com o CNAB, o problema está resolvido.
Creem que estão 100% conciliados, conhecem toda a informação e a operação está resolvida. Porém, na realidade, as tecnologias atuais podem tornar a operação muito mais eficiente e segura, por ser automatizada.
Ninguém quer apenas emitir boleto ou fazer TED. Essencialmente, as empresas querem cobrar e pagar, sendo essa a essência de uma tesouraria. Neste artigo, mostraremos a importância de conectar a operação de sua empresa ao ambiente bancário com uso da automação financeira, trazendo eficiência operacional e redução de custos em todos os processos de tesouraria. Continue a leitura e descubra como isso pode ser feito!
Num primeiro momento, estar desconectado causa descontrole da informação e desconhecimento do que está acontecendo entre os ambientes, ou seja, não é possível identificar se o que está na conta bancária corresponde ao que é apresentado no sistema de gestão.
Se o cliente do banco possui R$ 100, há todo um processo manual para garantir que o seu sistema mostre a posse desse valor. Esse processo manual tem diversas vulnerabilidades, cujas consequências são: erro, adulteração e demora na atualização da informação.
A desconexão, sobretudo, causa ineficiência financeira e operacional. A seguir, indicamos alguns prejuízos que são gerados pela desconexão do ambiente informacional com o ambiente financeiro.
O sistema de gestão já possui fluxo de aprovação, que é superado com o banco. Todavia, o arquivo texto utilizado para conectar os ambientes é suscetível a adulterações, com a possibilidade de alterações nos parâmetros das transações, trazendo vulnerabilidade à operação financeira.
Além dos riscos envolvidos no processo de remessa de retorno ocasionados pelas manualidades no processo, códigos de barras de boletos bancários e informações de transferências via TED, por exemplo, podem ser alterados.
E, eventualmente, esses recursos podem ser enviados para outras contas. Com a utilização de uma API conectada ao sistema de gestão há a eliminação das rotinas manuais envolvidas no processo de conexão da empresa com o ambiente financeiro mitigando esse risco envolvido em rotinas manuais.
Dentro dos sistemas de gestão, há uma lógica informacional referente a aprovação de pagamentos, com a marcação de centro de custo e a origem e destino da transação, além de um detalhamento dessas informações, como tipo de custo e de despesa, por exemplo.
No sistema bancário, que é onde a aprovação efetivamente ocorre — o lançamento feito por um funcionário para a aprovação do diretor —, não há detalhamento das operações. Portanto, há apenas a aprovação de boleto e uma TED. Não há a discriminação de uma conta de água, um aluguel ou pagamento de um fornecedor.
Assim, a falta de transparência pode resultar em um trabalho excessivo, em desorganização do fluxo de trabalho, na defasagem desse processo e no desvio de recursos. Já a automação financeira proporciona uma experiência de aprovação simples, rápida e rastreável: as autorizações de pagamento são realizadas dentro da lógica informacional da empresa com o detalhamento da informação por tipo de custo/despesa, oferecendo transparência, facilidade, rastreabilidade e agilidade no processo de autorização.
Quanto mais complexa é a tesouraria, mais pessoas estão envolvidas na operação. Dessa forma, haverá uma ou mais pessoas dedicadas a essas rotinas financeiras e também à conciliação, por exemplo.
A mesma rotina de remessa e retorno, que é o que conecta as empresas no ambiente bancário, além dos envios das cobranças e notas fiscais, consome muitas horas de atividades.
Esse tempo poderia ser utilizado para atividades de maior valor, caso os processos estivessem automatizados e plenamente conectados. A utilização de uma API implica na eliminação total de rotinas manuais que envolvem o processo de gestão financeira da empresa, inclusive oferecendo uma alternativa para o uso da CNAB.
Quanto maior a complexidade da operação financeira, como no processo de contas a receber e pagar, as operações, por mais simples que sejam, tornam o processo mais moroso por conta de diversas etapas.
Há ainda o envolvimento de rotinas manuais, que podem resultar em erro humano, como: envio de cobrança, esquecimento de registro de recebimentos e pagamentos, gerenciamento de múltiplos sistemas e contas envolvidas. Tudo isso pode comprometer a tesouraria e a operação financeira.
Com o ERP conectado através de uma API (Application Programming Interface), o próprio sistema de gestão passa a solicitar os serviços financeiros e, dessa maneira, a informação é gerada totalmente conectada à transação. Isso elimina a possibilidade de qualquer tipo de adulteração ou erro humano, garantindo assim a execução do processo.
Quando não há agilidade na disponibilização da informação de contas a receber e pagar, há uma restrição às suas ações. Não há como acompanhar a operação financeira em tempo real.
O gerenciamento passa a envolver a regra, e não a exceção. Portanto, é gasto muito para manter as informações conciliadas. Isso acontece pois há a dependência da empresa em relação ao processamento bancário, que envolve download e upload de arquivos de remessa.
Por consequência, é gerada uma dependência de todos os agentes e de todas as atividades envolvidas nesse processo para que as informações sejam conectadas. Em contrapartida, com uma conta virtual, a informação é disponibilizada de maneira ágil, acessível e totalmente online.
Com um modelo atual de remessa e retorno, a informação é dependente de atividades de processamentos e acompanhamentos que envolvem o ambiente financeiro.
Portanto, não há a possibilidade de visualizar as informações em tempo real e online. Assim, mais uma vez, haverá o gerenciamento pela regra. E a regra será a informação somente de quem realizou o pagamento.
Nesse caso, não é possível tratar a exceção e realizar a cobrança do cliente que não realizou o pagamento. Do mesmo modo que a vulnerabilidade de risco e fraude pode fazer com que o arquivo seja adulterado, a falta de visibilidade no processo de aprovação de pagamentos sem detalhamentos ocasiona uma maior insegurança do gestor, pois não permitirá saber o que é aprovado.
No momento em que é acessado o sistema bancário, não há aprovação do pagamento do fornecedor ou do salário de um funcionário. É aprovada uma transferência sem qualquer classificação, tornando o processo vulnerável.
Atividades de acompanhamento, cobrança, conciliação e recobrança com uma API integrada ao ERP tornam-se rotinas automáticas, com detalhamento informacional, podendo a empresa gerenciar a exceção e não mais a regra. Isso diminui drasticamente a possibilidade de erros e vulnerabilidades no processo.
Atualmente, não há um detalhamento referente as taxas envolvidas na contratação de serviços financeiros. Em geral, o cliente do banco apenas recebe um pacote de cobranças, com os valores de débito, não sendo possível visualizar a composição das tarifas e dos recebimentos, tampouco identificar o que é multa ou o que são juros. Consequentemente, podem ocorrer problemas de fechamento. Como falamos, com a informação conectada à transação, o extrato passa a estar totalmente vinculado à operação, com um nível total de detalhamento das taxas e da composição dos recebimentos e dos pagamentos.
Para que a empresa consiga conectar seu ambiente operacional com o financeiro, ainda que envolvendo inúmeros processos manuais, morosos e suscetíveis a erros, eventualmente há a contratação e o pagamento de diversas licenças e mensalidades de serviços paralelos de conciliação.
Além disso, pacotes com mais serviços do que o necessário são comumente contratados, por conta da falta de flexibilidade dos planos e das cestas de serviços. O conceito de FaaS (Finance as a Service) vem alterando o formato de consumo desses serviços. Pagando apenas por transação, o cliente tem acesso a uma experiência totalmente personalizada, aderente à sua operação, sem custos extras.
A solução para a conexão entre a operação da empresa e o ambiente bancário passa pelo uso de APIs — Application Programming Interface, ou Interface de Programação de Aplicativos, na tradução para português, tecnologia mais moderna disponível atualmente.
No modelo atual sem uma API, por não haver a integração dos dados gerados com o sistema, há a necessidade de realizar a conciliação, uma vez que não há integração com a informação originada na operação da empresa.
Basicamente, é feito o download da informação de um sistema e a cópia para o outro, para que, dessa forma, haja a integração de informações e ambos os sistemas estejam atualizados. Atualmente, todo esse processo é realizado de forma manual ou semi automatizada. Dessa forma, a conexão via API permite que a informação esteja totalmente conectada à transação.
Como definição, API é um conjunto de rotinas e padrões de programação para acesso a um aplicativo de software ou plataforma baseado na web. Porém, de forma prática, uma API permite que haja a troca de informação entre dois sistemas, como o da empresa e o do ambiente bancário de forma automatizada.
Com a API, os sistemas estão conectados como tomadas. Há a integração de informações sem a necessidade de intervenção humana. As informações já nascem conciliadas. Dessa forma, é invertida a lógica de gerenciamento de transação, e o processo passa a ser gerenciado como um todo, já que não há a interação de um ser humano.
Como dissemos, ninguém quer necessariamente emitir boleto ou fazer TED. As tesourarias, por essência, querem apenas cobrar e pagar. Uma alternativa para a solução desse problema envolve as redes de valor agregado — um link dedicado do sistema da empresa com a conta bancária dela.
Diferentemente de uma conta virtual, por exemplo, em que as transações são realizadas na titularidade da instituição de pagamento, permitindo o tratamento dessas informações, a rede de valor agregado é a própria conta da empresa operando com toda uma estrutura complexa de comunicação e segurança. Essa estrutura deve ser criptografada, e ter seguir uma série de padrões de segurança, para mitigar os riscos envolvidos.
Porém, isso torna tudo muito caro, com cobranças de licenças de valor acessível apenas a grandes corporações. Há muitas pessoas envolvidas na implantação desse tipo de serviço e, eventualmente, ele não muda o processo de operação da tesouraria da empresa.
A rede de valor agregado é uma solução cara, complexa e que envolve implantação traumática e dolorosa, por passar por diversas etapas como: homologar no banco, emitir autorização e procuração, instalação, configuração etc. Como citado acima, uma forma mais simples, eficiente e barata são as contas virtuais.
A conta virtual consegue oferecer uma experiência totalmente transparente, dentro do sistema que a empresa trabalha, com os serviços que já são consumidos, porém com uma camada tecnológica para o tratamento dessas informações.
É possível rastrear todas as transações e eliminar a conciliação realizada manualmente. Portanto, são oferecidos os mesmos serviços, mas dentro do sistema e da lógica operacional da empresa. Com o auxílio dessa camada tecnológica, a conta virtual torna a informação rastreada e conciliada, retirando a possibilidade de interferência humana.
Isso é possível graças à operação na própria titularidade, mantendo os recursos lastreados nos bancos, com domínio pleno do fluxo financeiro dos clientes. As contas virtuais, operando na própria titularidade (conforme lei 12.865/2013), são capazes de oferecer uma experiência totalmente transparente com os serviços que a empresa já consome, mas com uma camada tecnológica que trata a informação, tornando-a totalmente rastreável e conciliada, e cobrando apenas por serviços financeiros (Finance As A Service).
Dessa forma, o ambiente financeiro se adapta à lógica de operação da empresa. E ainda nesse cenário, a lógica informacional de apuração, auditoria e compliance é invertida, pois a conferência não mais é realizada após a geração da informação.
Assim, já nasce conciliada, pois foi produzida por um sistema, sem interação humana, e em vez de ter de auditar cada atividade, o processo e a organização passam a ser auditados e gerenciados como um todo. Agora que você já sabe como conectar a operação de sua empresa ao ambiente financeiro, comente abaixo ou entre em contato com o nosso time para saber mais sobre o FitBank!